domingo, 4 de janeiro de 2009

Que virada de ano!

Gente, não escrevi como passei a virada simplesmente por que não sabia nem como começar. Foi tudo muito surreal, assustador, quase indescritível.
Resolvemos passar a virada na casa da minha cunhada no Recreio dos Bandeirantes onde ela mora, pois é perto da praia e seria algo diferente pra fazer. Chegamos lá de tarde e fomos ao mercado, cada um fez alguma coisa na cozinha para adiantar e não ficar cansativo pra ninguém pois a noite prometia. Mas, a bosta da bebida estava presente, e não poderíamos imaginar o que ela ajudaria a acontecer.
Jantamos, e resolvemos ir mais cedo a praia para achar vaga com calma e não correr. Até aí, tudo normal. Paramos o carro numa calçada, o que já é errado, mas tudo bem. Fomos para praia e vimos os fogos, molhamos os pés na água do mar, bebemos e brincamos até quase umas 2 da manhã. E resolvemos ir pra casa pra continuar comendo e comemorando. Aí que tudo se transformou.
Quando chegamos no carro, havia uns dois rapazes, esses malhadões de academia, perguntando de quem era o carro e que estava na garagem deles. Nós não tínhamos visto de que ali era uma garagem, e pedimos desculpas, que não fizemos por mal... Daí o marido de minha cunhada, que já estava extressado e além de não saber beber e depois que bebe resolve ficar valente, vai e encara um dos rapazes e o chama de babaca, peruntando qual o problema. Daí a confusão se instalou geral. Do nada apareceram mais dois amigos do rapaz e a situação tinha tudo pra acabar em pancadaria. Depois de muito conversar, meu marido conseguiu colocar o cunhado no carro e tentamos ir embora. Mal podíamos imaginar o que a noite ainda nos reservava.
Mal passamos uma quadra de onde estávamos, ele abriu a porta pra sair do carro com ele andando e saiu num rompante que não sabíamos o que estava acontecendo. Pensamos que ele iria atrás dos rapazes continuar a briga, sei lá, qualquer coisa.
Ele saiu andando e esmurrando os carros que estavam parados, xingando a gente, dizendo que todos éramos uns merdas, umas vagabundas... e por aí seguiam os palavrões.
Meu marido desceu do carro para tentar acalmá-lo e meu sogro também. Ele sem mais nem menos deu um baita de um empurrão em meu marido, como se querendo arrumar briga. Meu sogro foi a única pessoa na qual ele escutou naquele momento de fúria. Voltamos pro carro, e conseguimos andar por mais umas duas quadras e, de novo ele saiu do carro em movimento. Aí o clima azedou de vez. Meu sogro foi falar com ele e quase foi agredido, e teve que segurar o animal em que o marido de minha cunhada tinha se tranformado. Quando conseguiu sair andando, meu marido foi falar com ele e a briga começou. Ele agarrou meu marido pelo braço (que até hoje está roxo e com a marca dos dedos desse animal) e tentou dar um soco, mas meu marido foi mais rápido e desviou, fato que deixou ele mais furioso ainda e o fez ir com mais fúria para cima do meu marido. Com o tumúltuo, meu marido tropeçou no chinelo e caiu, e ele aproveitou pra chutá-lo. Eu saí gritando e vendo como poderia tirá-lo de perto do meu marido, para assim terminar a briga. Meu sogro levou o primo pro carro, conversou e mesmo assim ele berrava palavrões, xingando a todos. Eu e meu marido resolvemos nem mais entrar no carro, e ficar pela rua mesmo, só que minha sandália e minha bolsa ficaram no carro.
Enquanto ficamos na rua esperando minha cunhada ir pra casa levar o marido e voltar pra nos buscar, ficamos lembrando os horrores de instantes atrás que havíamos presenciado e participado. Todos estavamos com sangue nas roupas, meu marido com o braço roxo e ralado e o dedo do pé também roxo.
Passado uns 15 minutos ligamos para saber se estava tudo bem e soubemos que ele tinha dado mais dois pitis (porque isso é coisa de bixa) e estava pela rua andando sem rumo. Ficamos todos preocupados e nos reencontramos pensando por onde ele andaria, que podeia estar desorientado, perdido. Aí ele nos surpreende novamente andando pra casa, sério. Ele não estava perdido! Isso então significava que ele tinha coinciência de tudo que havia se passado e tudo que tinha dito e feito conosco. O que pensar de tudo isso?
Daí, fomos todos muito assustados pra casa da minha sogra, pois todos estávamos sem chave de casa e as coisas que levamos estavam no apartamento da minha cunhada. Passamos a noite horrorizados, amedrontados, chocados com os fatos. Ninguém queria ir no apartamento porque não sabíamos da reação dele quando nos visse de novo.
Não registramos queixa na polícia pois poderia atrapalhar a vida da minha cunhada, mas cabia uma queixa de agressão com testemunha e provas. Dava pra fazer um estrago.
E agora, o que pensar de uma pessoa assim? Quais atitudes as família de um desequilibrado mental deve ter?
Não desejo o que vi e passeia ninguém.
Tirando essa confusão, os fogos foram lindos, a praia estava uma delícia e a compania do meu marido maravilhosa!
Espero que 2009 melhore e rápido.
Bjs:)

Um comentário:

Unknown disse...

Tá amarrado em nome de Jesus! Que isso? Loucura, loucura, loucura!!!
Só te digo uma coisa: Prá encontrar o diabo não é preciso ir no inferno!
Bjs e juízo...