quarta-feira, 30 de setembro de 2009

"Nossas férias"

Oi!
Em meio a tudo que venho passando, acho que viajar seria bom. Por mim iria hoje! Mas como o Léo trabalha (alguém aqui em casa tem que fazer isso de vez em quando) não tem como parar tudo para viajarmos. E vamos combinar, não vou conseguir ir e deixá-lo aqui sem mim. Primeiro que ele não vai comer direito (quem me garante?), segundo que como vai ficar a roupa dele? Fora a casa, e quando ele chegar do trabalho, quem vai estar esperando por ele?
Decididamente não rola. Se divertir sem ele não vai ter graça. Imagine, eu aproveitando, vendo tudo, tirando fotinhu com a família dele e ele aqui ralando pra madame viajar... Isso não existe.
Então, estamos planejando entre Ano Novo e janeiro para tirar umas férias de tudo. Ele vai abrir mão de celular, trabalho e eu vou descansar e conhecer o Sul. Vai ser como uma lua de mel, e quem sabe não nos casamos antes ou por lá mesmo?rsrsrs
E fico eu aqui, na expectativa de viajar...

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Tive uma notícia horrível ainda agora. A minha Nanica (Jack) que treinei e cuidei com tanto carinho no meu ex-trabalho saiu de lá. Ainda não sei ao certo, e rezo para que ela não tenha sido tão magoada como eu fui. Torço para que ela esteja bem.

Bjs:)

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

O recomeço...


Só para não perder o hábito, vai uma fotinho nossa.


Oi!
Minha vida deu tantas voltas e tropecei tanto... Não sei nem por onde começar ou terminar de contar até onde eu cheguei.
Já havia mencionado sobre as "anfetaminas" e tudo que elas estavam transformando em minha volta. Elas não pararam por aí.
Fui ficando cada dia pior, dos 79kg fui aos 63kg (até o presente momento) e não consigo comer direito. Tem dias que como na boa, desde que seja pouco, se não ficou mareada... parece até que estou grávida. Continuo fazendo terapia, lendo livros e todos os artigos que falem à respeito de tudo que passei, estou passando e ainda posso vir a passar. Tive até que procurar uma neurologista para ver como estava. Uma ansiedade incontrolável, minha cabeça está toda em feridas e o cabelo cai muitooooooo. Às vezes me atropelo nas palavras, ou então fico quieta demais. Quem me vê hoje não me reconhece quase.
A minha aparência rejuveneceu, mas também fiquei mais séria, pois não vejo mais a vida com tanto colorido quanto via antigamente. Do manequim 46/48 fui parar no 42/40, sendo que esses dias entrei numa bermuda da minha filha de 9 anos! Até eu mesma me assuso com as mudanças.
Não sei se dói mais as consequências da medicação ou as decepções das quais tive. O meu único mal, ou mal pior é acreditar nas pessoas. Da mesma forma que acredito na verdade, no ser humano, vejo que tudo na vida tem um interesse por trás. Não sou Andrea, aquela mulher bonita e competente, atenciosa e prestativa. Sou apenas mais um número em meio à tantas pessoas que andam pela vida. Se eu tiver problemas, é mais fácil me trocar por outra pessoa sem nada, do que estender a mão amiga e tentar resolver ou ajudar a resolver.
Minha mãe e meu pai me ensinaram que: "Se você não puder ser parte da solução, ao menos não seja parte do problema." Sempre estou pronta a ajudar seja quem for e nunca penso no que posso ganhar lá na frente. Faço e pronto, tá feito e minha coinciência fica tranquila.
Mas, mesmo assim, com tudo que se passava, foi-se meu emprego... Hoje enxergo que foi bom, pois vivia no meio de cobras e não as enxergava. Até de maluca fui chamada e não fiz nada. Mas passou, e daqui a algum tempinho, não vou mais nem lembrar dessa nuvem cinza que passou por mim.
Certa vez um amigo me disse e eu nunca acreditei, mas hoje dou razão. "Se quando crianças, soubéssemos como é ser gente grande, nunca desejaríamos crescer."

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Mudando um pouco de assunto, meu bebê vai fazer 10 aninhos dia 04/10. Lá se vai mais um ano e sinto que estou envelhecendo... rsrsrsrs Já faz tempo que não mais a carrego no colo, que não dou mais banho (agora raspo debaixo do braço dela) e já não escolho mais as roupas que vai vestir. Agora sento e escuto as descobertas sobre o mundo que ela está fazendo, e se sentindo uma adolescente. Tenho lembrado da minha mãe nessas horas... Passei a maior parte da minha adolescência com meu pai, e lembro das enrascadas que o enfiei fazendo perguntas do tipo que a mãe é que esclarece. Mas tá valendo. Luluzinha, mamãe te AMA muito.

Bjs...